artigo
Erico Souza Santos, Gleidson Nascimento, Jardel Jesus Santos Rodrigues, Josete Santos, Juliana Santana, Marciana Sa Teles, Suelma de Souza, Kelly Crislaine1
Maurício José Souza Amorim2
RESUMO
A leitura envolve vários processos que transcendem o simples ato de decodificar palavras. A primeira leitura realizada por qualquer pessoa é do mundo que lhe rodeia, passando em seguida para leitura das palavras. Outrora o ato de ler, não era acessível para todos, havia um monopólio desta pelos monges, pelo clero que compunha a sociedade feudal. Aos que eram dotados da competência de ler, usava para realizar leituras em voz alta, geralmente, para uma plateia. Freire defende que o ato de alfabetizar é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Antes do processo de massificação da leitura, surgiu à ampla divulgação dos livros, através do desenvolvimento da indústria impressa, nesse contexto surge um tipo de leitor, que a autora Santaella classifica com leitor contemplativo, meditativo. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão bibliográfica da temática “leitor contemplativo, meditativo”, traçando o perfil e expondo as características desse tipo de leitor.
Palavras-chave: Leitura; leitor contemplativo, meditativo;materialidade
1 INTRODUÇÃO
O ato de ler parece ser simples, corriqueiro e difundido em quase toda população mundial, passando despercebido durante a rotina do cotidiano. Contudo, nem sempre foi assim, durante a idade media existiu um monopólio da leitura, pois era tida como uma reserva cultural e exclusiva de monges enclausurados em mosteiros (BRAGA E MARANHÃO, 2008)além da nobreza, que tinham acesso ao letramento, configurando um domínio do conhecimento por parte de uma minoria.
Existiam poucos letrados na idade media, cabendo a estes a leitura em voz alta para uma plateia. Corroborando com Nunes:
“Em tempos mais remotos, era mais frequente que a leitura em