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A expressão “desenvolvimento sustentável” é muito nova – completou 30 anos em agosto do ano passado. Foi dita pela primeira vez em 1979, durante o Simpósio das Nações Unidas sobre Interrelações de Recursos, Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo. Antes disso, em 1973, já se havia usado o termo Ecodesenvolvimento, que não pegou.
No entanto, Amir Djalali e Piet Vollaard mostram que a obsessão dos seres humanos quando o assunto é sua relação com o meio ambiente é bem mais antiga do que isso. Para demonstrar a complexidade do assunto, eles fizeram uma linha do tempo (The Complex History of Sustainability*) com nomes de pessoas emblemáticas, movimentos políticos, tendências econômicas, inovações tecnológicas, expressões na arquitetura e a presença do tema em filmes de ficção, livros e games. Além disso, há informações sobre as oscilações do preço do petróleo, da população mundial e da temperatura global.
Alguns acontecimentos são superoriginais e válidos ainda hoje, outros, vão muito na contramão do que entendemos por um mundo mais sustentável.
A primeira personalidade que aparece no gráfico é São Francisco de Assis, que fez voto de pobreza e ficou conhecido como o protetor dos animais. Quase ao mesmo tempo, está a figura lendária de Robin Hood, que “tirava dos ricos para dar aos pobres”. Vários filósofos também são contemplados ao longo da História. Assim como o Econazismo e o New Age.
Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.1 Ultimamente este conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, e que precisou do vínculo da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio.2