Artigo T picos Sociologia XXIV
PROFESSOR: DARIO SOUSA E SILVA
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA XXIV
ALUNA: FERNANDA SOARES CORECHA
Um dano colateral é o efeito causado a alguém ou a alguma coisa sendo diferentes do alvo pretendido inicialmente e portanto esse desvio do “alvo” acaba por causar impactos.
O próximo ponto de debate seria falar sobre a ética da guerra, mas será que caberia dela argumentar ? Visto que toda guerra já incluiria a própria violação da ética. Se fosse o caso de uma guerra civil, defender alguma parte contraria a ética? Opor-se à invasão armada de fora e terminar quando os invasores já não estão não merece o nome de guerra. Seria guerra se o país invadido, depois de expulsar os intrusos, movesse guerra contra eles. Então, sim, seria guerra. A questão vai além de uma “ética da guerra” para uma “ética na guerra”. Para o lado que é invadido podemos pensar em com que ética, ou falta dela, estes irão se defender para expulsar os invasores. E ainda se um país detém do poder de uma arma química, é direito , é ético mover uma armada guerra contra esse território? Qual ética de guerra seria mais bem servida?
Por mais violento que tenha sido o ato de uso de arma química, não se justifica nenhuma intervenção de fora que seja da mesma natureza violenta. A experiência humana, que nos leva a elaborar os princípios éticos, nos ensina que violência gera mais violência. E que a hipótese de querer sanar a vida interna de um país pela via da ingerência armada se volta contra o mesmo povo e termina provocando-lhe sofrimentos ainda maiores.
O que importa é que em uma guerra ninguém assume a responsabilidade pelos danos colaterais: a morte de civis, o bombardeio de prédios importantes como escolas, hospitais, creches, ou qualquer outro que abrigue um numero significativo de civis inocentes. Da mesma forma, Zygmunt Bauman, defende que as vitimas das ações políticas e econômicas também não são atendidas ou levadas em conta.
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