Artigo: o direito e a língua portuguesa
Desde que nascemos entramos em contato com a língua portuguesa, e esta
convivência só vai aumentando ao decorrer do tempo e sua importância também, mas ao
passar o tempo alguns acham que não vai ser necessário e fundamental o seu uso, e
também por dificuldades em dominar a língua acabam desistindo do aprendizado. Os
alunos terminam o ensino médio com o desenvolvimento da escrita e da interpretação de
texto abaixo do esperado, percebese que é real o fato que, ao ingressar na faculdade,
apresentam dificuldade de entender os conteúdos e elaborar trabalhos, principalmente
quando a capacidade com a língua materna é essencial para que estes se tornem bons
profissionais.
Muitos universitários chegam à faculdade com um grande déficit, tendo
dificuldades de produzir textos com coerência e clareza. Situação preocupante, pois
maioria esta no curso de Direito, e para o direito, mais do que para as outras áreas, a
língua portuguesa é imprescindível, pois se trata do principal instrumento de trabalho de
um advogado por exemplo. Ao contrário do senso comum, que o aluno vai passar cinco
anos na faculdade apenas decorando leis e códigos, pelo contrário, no momento em que
ingressa no curso ele não só estudará leis, mas todo um conjunto de matérias que
envolvem a área jurídica e que o aluno precisa entender contextualizar e interpretar de
forma clara e adequada para assim também se expressar. Neste momento que o
estudante percebesse sua deficiência com língua portuguesa, ao não conseguir ler e
entender, e ao tentar se expressar, e o mais grave de todos é a escrita, que é feita sem
padrões básicos de norma culta. Para o advogado, capacidade de falar e escrever
devem ser absolutos, entretanto, a realidade, o que se percebe no dia a dia das
universidades e fóruns é diferente. Certo é que o profissional que não sabe escrever
corretamente não saberá se exprimir.