Artigo C Lcio

Cálcio: ingestão, recomendação e deficiências

Por Társia Fernanda Tórmena

A nutrição adequada é essencial para o desenvolvimento das funções normais do organismo, como: reprodução, crescimento e conservação da vida, resistência às infecções, capacidade de reparar lesões corporais, entre outras. Para isso, uma dieta deve estar centrada em quantidades e calorias necessárias, incluindo nutrientes essenciais: proteínas, carboidratos/açúcares, gorduras, fibras, água, vitaminas e minerais; no qual podemos destacar: o cálcio.

O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano. Cerca de 99% deste nutriente está localizado nos ossos e dentes. Além de formar e manter o esqueleto humano, também participa do processo de coagulação sangüínea, contração muscular, secreção de hormônios, regulação de reações enzimáticas, sendo fundamental para a comunicação entre as células.
A formação dos ossos do esqueleto humano inicia-se na vida fetal e quase 90% do estoque de cálcio utilizado durante toda a vida é acumulado até o final da adolescência. A partir de então, o tecido ósseo não absorve mais o mineral com a mesma eficácia e o que foi armazenado na juventude passa a ser consumido com a perda natural de massa óssea. Para quem não tem reserva de cálcio suficiente, o processo será mais acelerado, e terá uma maior propensão a fraturas, pequenos traumas e desenvolvimento da osteoporose, por exemplo.
A principal fonte de cálcio do organismo provém da dieta. Os alimentos mais ricos em cálcio e que possuem maior absorção pelo organismo, são o leite e seus derivados, pois contém vitamina D e lactose (açúcar do leite). Porém, o cálcio também pode ser encontrado nas folhas verdes escuras (espinafre, couve-manteiga, brócolis), na sardinha, mariscos, amêndoa, etc. Existem também os suplementos, mas estes só são indicados para as pessoas que não conseguem ou não podem obter quantidades necessárias de cálcio por meio dos alimentos.
As necessidades diárias de ingestão variam conforme a faixa