Artigo Vers o Final 2
Unilasalle-RJ
Relações Internacionais
WANDERSON LANZETTI TEIXEIRA
A LEGITIMIDADE DA GUERRA DO IRAQUE PERANTE AS TEORIAS DE
GUERRAS E NORMAS DA ONU.
RIO DE JANEIRO
2015
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo analisar a legitimidade da invasão norte americana, na Guerra do Iraque. A análise se delimita as ações norte americanas desde os ataques de 11 de setembro até a retirada das tropas americanas do solo Iraquiano, no dia 01 de maio de 2003.
Parte-se da hipótese de que a invasão ao Iraque foi uma missão de caráter ilegítimo. Com bases nas teorias de Guerra Preventiva e Guerra Preemptiva, como também a Carta da Nações Unidas, será feita uma análise da ação adotada pelos Estados Unidos, nos permitindo compreender o contexto na qual a mesma foi inserida e suas consequências.
PALAVRAS CHAVES:
Ação Preventiva, Ação Preemptiva, Doutrina Bush, Guerra do Iraque.
1. Introdução:
No cenário pós-Guerra Fria os Estados Unidos se apresentaram como um ator hegemônico. Com isso, sua maior preocupação passou a ser a consolidação americana como a potência central, tendo como missão reforçar o seu poder de influência por todo o mundo, na década de 80, e estabelecer um crescimento econômico, na década de 90, o que possibilitaria a implementação de “bases” estratégicas em várias regiões do globo. Sendo assim, o seu principal objetivo passou a ser o surgimento da Pax Americana em um âmbito mundial. 1
Todavia, após os eventos do 11 de setembro de 2011, com o mundo assistindo ao que seria caracterizado como um dos maiores ataques a potência hegemônica americana, houve uma reformulação da política internacional americana. As ações terroristas deixaram claras que apesar das agências de inteligência e do poder bélico que os Estados Unidos possuíam, eles não eram capazes de conter o terrorismo. Constatou-se que contra o terrorismo as estratégias de contenção e dissuasão utilizadas no período da Guerra Fria, haviam se mostrado