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Valores éticos: os pilares da arquitetura organizacional

Patrícia Bispo
Jornalista responsável pelo conteúdo da comunidade virtual RH.com.br.

Todos os dias, os canais de comunicação noticiam fatos que preocupam ou, no mínimo, deveriam fazer grande parte da população rever alguns conceitos que estão intimamente relacionados à esfera social. Dentre esses, destaca-se a ética que pode ser compreendida como um conjunto de hábitos físicos e mentais produzidos histórica e universalmente, com o objetivo de melhorar o convívio em sociedade. Mas, os valores éticos não estão apenas presentes dentro dos lares. Eles também marcam sua presença dentro das organizações, dos espaços onde inúmeras pessoas passam horas dos seus dias para exercerem atividades laborais. Mas, onde e como está a ética corporativa? Quais os seus efeitos sobre a vida dos indivíduos e das próprias empresas? Para nos reportar a um assunto tão relevante e polêmico, o RH.com.br conversou com Rubens Mazzali - economista e professor nos MBAs da Fundação Getúlio Vargas nas disciplinas de Governança Corporativa; Pensamento Sistêmico e Processo Decisório; e Sustentabilidade Corporativa.
Segundo Mazzali, a falta de ética em uma empresa reduz seus custos no curtíssimo prazo e a mata no médio e longo prazo, seja pelo aumento de seus passivos fiscais, sociais e ambientais, seja por danos reputacionais junto ao mercado e a investidores. "O contrário é verdadeiro. As relações éticas aumentam o custo no curto prazo, mas valorizam a empresa no médio e longo prazo dado que produzem ativos intangíveis e a tornam mais segura, mas imune a riscos", reforça. Durante entrevista ao RH.com.br, ele pontuou questões extremante peculiares ao que pode ou não prejudicar substancialmente a ética no âmbito organizacional e como a área de Recursos Humanos e as lideranças fazem-se presentes dentro deste contexto. Confira a entrevista com Rubens Mazzali e tenha uma agradável leitura!

RH.com.br - Qual o conceito de ética