artigo urbanismo moderno
NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
ARQUITETURA E URBANISMO
O URBANISMO MODERNISTA E A BUSCA PELO CAOS DA CIDADE
LUIS FELIPE E ANNE CAROLINE
BALNEÁRIO CAMBORIÚ
JUNHO/2015
O discurso modernista se pauta pela recorrência de temas como uma sociedade mais justa em que os benefícios sejam distribuídos de forma igualitária dentro dos limites do capitalismo e, espacialmente, uma cidade estruturada com a ausência de lotes/quadras, pedestres/veículos e onde a verticalização é utilizada como estratégia pra concentração de áreas edificadas com a criação de áreas vazias. O modelo de cidade moderna é cidade centralizada, uma metrópole em oposição à cidade e seus subúrbios. Le Corbusier (1937) em artigo publicado no Rio de Janeiro “O Problema das Favelas Parisienses”, é crítico severo dos esquemas de descentralização: “Nós os urbanistas modernos pensamos que se deve dar um fim a este desastre que são os arrabaldes e as cidades de extensões ilimitadas com seus gastos desenfreados”.
Richard Rogers, arquiteto italiano naturalizado britânico após a família se mudar para a Inglaterra durante a 2ª Guerra Mundial teve seu primeiro contato com a arquitetura moderna através do “Festival os Britain”, despertando seu interesse na arquitetura. Dois anos depois começou a estudar na Architeture Association e em 1961 se mudou para os Estados Unidos para fazer seu mestrado, onde conheceu Sir Norman Foster e criou grande interesse pelas obras do arquiteto Frank Lloyd Wright.
O escritório de Richard Rogers na década 90 foi convidado a participar da criação de um novo distrito na cidade de Xangai, China, de quatro milhões de metros quadrados próximo a zona empresarial e ao centro antigo da cidade. O projeto seria organizado em torno de uma série de avenidas que irradiam do centro e ligam o novo distrito aos outros do entorno. O parque, circular ao centro iria ser o foco do centro comercial, com dimensão urbana proporcional a