artigo- transplante de órgaos

Apesar de o Brasil possuir o maior sistema publico de transplante do mundo a burocracia atrapalha este processo. Segundo Heder Murari, coordenador do sistema nacional de transplante do ministério da saúde, em 2013 haverá um novo sistema que poderá organizar uma fila única de receptores de órgãos sendo esta atualização feita pelo próprio profissional de saúde.

A proposta é também institucionalizar a atividade de tutoria em transplantes e repassar recursos para instituições definidas como tutoras.

Uma das dificuldades que antecedem o processo burocrático de transplante e doação de órgãos é a postura da família em relação a isso. Segundo os dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), 47% das famílias se recusam a doar órgãos de paciente com morte cerebral.,
De acordo com o nefrologista José Medina Pestana, o principal motivo é que a família não conversa sobre doação de órgãos. Obviamente isso acaba dificultando a decisão.

Alguns que optam pela doação de órgãos de familiares, vítimas de morte encefálica, declaram estar achada na doação de órgãos uma opção satisfatoria. “A doação é uma forma de transformar a dor em algo bom, ajuda a pensar que ele continua”, declara Gizele, esposa de um paciente vitima de morte cerebral.

Laboissiere- repórter da agencia Brasil diz que: “dados do governo federal indicam que alguns estados, como Rio Grande do Norte, já conseguiram zerar a fila de transplante”( o termo é aplicado ao tempo de espera que não pode ultrapassar de 30 dias). O esperado é que, até 2015, todos os estados Brasileiros tenham realizado o mesmo .