Artigo Transgênicos
INTRODUÇÃO
Segundo Alves (2004), utiliza-se o termo transgênico para designar um ser vivo que foi modificado geneticamente e recebeu, in vitro, um ou mais genes de outro ser vivo, de espécie diferente por meio da tecnologia do DNA recombinante. Uma vez realizado esse processo, o organismo modificado passará a produzir a substância de comando do novo gene recebido.
Com a técnica de DNA recombinante pode-se produzir uma grande variedade de organismos vivos que seria pouco possível fazê-lo de forma natural ou muito demorada e custosa pelo melhoramento genético convencional. Com esse avanço, essa ação pode interferir no componente nuclear de uma célula, em estruturas que a alguns anos atrás eram consideradas invioláveis, os genes, com a possibilidade de modificá-los segundo interesse humano. (MARICONDA; RAMOS, 2003)
Os produtos transgênicos em sua maioria destinam-se para fins alimentares, mas outras aplicações aparecem no campo da medicina, da veterinária etc. Alguns estudos na área destacam que as plantas transgênicas têm maior teor de proteínas de boa qualidade, ricas em vitaminas, sais minerais e ácidos graxos mais saudáveis. As pesquisas voltadas para o mundo dos transgênicos oferecem subsídios para aprofundamento nas pesquisas em citologia, expressão gênica e genética molecular. Além disso, podem funcionar como biorreatores para a produção de proteínas, influenciando o campo das doenças hereditárias e oncologia. (PESSOA; ALVES, 2004)
De acordo com Alves (2004), as descobertas dos transgênicos para uso cientifico, através da engenharia genética e descoberta do DNA recombinante, datam da década de 70. Através da biotecnologia e do processo de globalização, houve um aprimoramento e disseminação em larga escala dos transgênicos pelo mundo.
No caso dos transgênicos, o que se escolhe e se isola não são mais os traços fenotípicos dos organismos, como no