ARTIGO TRABALHO INFANTIL
Alessandra S. Silva
Dalva Felipe de Oliveira
Ivania Prosenewicz
Odete Rigato Mioto
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo conhecer e analisar o alto índice de trabalho infantil na atualidade, o tema ganhou alta relevância na revolução industrial, onde muitos historiadores apontam um agravamento da utilização de mão de obra infantil nesta época.O trabalho infantil já sofreu uma redução desde a epoca da Revolução industrial, mas mesmo assim ainda é possível enxergarmos o numero significativos de crianças trabalhando, mesmo que em formas invisíveis. Há quem defenda que o trabalho infantil é uma prática disciplinadora, prepara as crianças para a vida e é uma forma de evitar a malandragem o que é totalmente equívoco. Pois na verdade, a principal razão pela qual as crianças trabalham é a pobreza das suas famílias, algumas crianças até trabalham para a sua subsistência). Para a realização deste artigo foi utilizado a pesquisa bibliográfica, retiradas de livros e sites que fornecem dados e fontes adequadas para o desenvolvimento do mesmo.
Palavras-chave: Trabalho infantil. Educação. Direitos. Serviço Social.
1. INTRODUÇÃO
Considerando as formas de inserção da força de trabalho em uma pesquisa feita pelo IBGE, evidenciou-se que o envolvimento em atividades remuneradas crescia à medida que aumentava a faixa etária. No contingente ocupado de 5 a 17 anos de idade, 45,2% eram empregados ou trabalhadores domésticos, 6,2% eram conta própria ou empregadores, 41,2% eram trabalhadores não remunerados, e 7,4% eram trabalhadores na produção para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso. No grupo de crianças de 5 a 9 anos de idade ocupadas, 92,0% trabalhavam sem contrapartida de remuneração (72,3% eram não remuneradas e 19,7%, trabalhadoras na produção para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso), no contingente de 10 a 14 anos de idade eram 67,1%, enquanto na faixa de 15 a 17 anos de idade