artigo sociologia
Jéssica Tainara Ignaczuk – tainara_ji@hotmail.com
Jobis Rodrigues da Silva – jobis.rodrigues@hotmail.com
Resumo
Neste artigo, procuro compreender o modo de vida, sustento e o que pense um capesino sobre a sociedade agrícola. Para isto, realizado um questionário contendo questões sobre o modo de vida e seus afazeres diários. Buscamos identificar uma família que tem o modo de vida campesina através dos conhecimentos adquiridos durante a aula de sociologia. Houve a aplicacao de um questionário para a família do Sr. Valmor Fronza e esposa Maria, residentes em Pouso Redondo-SC, observando-se assim a satisfação pessoal presente neste meio de vida.
Palavras-chave: sociedade, campesinato, satisfação.
Introdução A agricultura camponesa tradicional vem a ser uma das formas sociais de agricultura familiar, uma vez que ela se funda sobre a relação acima indicada entre propriedade, trabalho e família. No entanto, ela tem particularidades que a especificam no interior do conjunto maior da agricultura familiar e que dizem respeito aos objetivos da atividade econômica, às experiências de sociabilidade e à forma de sua inserção na sociedade global. Os estudos clássicos sobre o campesinato são por demais conhecidos, o que dispensa a necessidade de retomá-los neste texto. Permito-me, apenas, sublinhar alguns aspectos importantes para a argumentação que pretendo desenvolver. Henri Mendras identifica cinco traços característicos das sociedades camponesas, a saber: uma relativa autonomia face à sociedade global; a importância estrutural dos grupos domésticos, um sistema econômico de autarcia relativa, uma sociedade de interconhecimentos e a função decisiva dos mediadores entre a sociedade local e a sociedade global (MENDRAS, 1976).
Situação, de uma certa forma oposta a esta, é a analisada por Chayanov na Rússia. Neste caso, tendo em vista a importância da propriedade comunal, os camponeses, por ele estudados, gozavam de um grau de autonomia suficiente para