ARTIGO SOBRE V RUS 1
Influenza virus and the human organism
Bruna Furlaneto Rodrigues1
Fernanda Farias1
Glaucia Takara1
Larissa Pavin1
Lilian Sena1
Marina Nascimento1
Milla Pompilio1
Cristina Paiva de Sousa2
RESUMO
O vírus da influenza pode ser identificado com maior freqüência com relação aos demais vírus respiratórios diante de surtos de gripe, porém nem sempre há uma diferença clara entre gripe e resfriado. No Brasil, como em outros países, populações de diversas faixas etárias são susceptíveis à contaminação pelo vírus influenza, devido à grande variedade de cepas influenciada pela alta capacidade de recombinação gênica.
Todos os subtipos do vírus podem sofrer mudanças antigênicas, contudo, o vírus do tipo
A é o que apresenta mutações e rearranjos com maior freqüência. O subtipo A penetra no organismo através das mucosas do trato respiratório ou dos olhos e dissemina-se pela corrente sanguínea
alcançando
as
células.
Suas
enzimas
hemaglutinina
e
neuroaminidase reconhecem resíduos de ácidos siálicos nas glicoproteínas presentes na membrana da célula hospedeira e induzem a fusão destas glicoproteínas e incorporação do envelope viral. O RNA do vírus pode, então, ser liberado no interior da célula e, posteriormente, ser internalizado no núcleo celular. Assim, o vírion metaboliza o material celular e se multiplica, atacando outras células e enviando sinais e sintomas da gripe. Acredita-se que a principal medida para a prevenção da infecção por vírus influenza seja a vacinação. Quanto à sua eficácia, os estudos mostram que ao ocorrer coincidência entre as variantes da influenza em circulação na comunidade e aquelas contidas na vacina, a imunização previne a infecção em até 90% dos indivíduos.
Palavras-chave: Orthomyxoviridae. Influenza Humana. Influenzavirus A. Virulência .
ABSTRACT
The influenza virus can be identified more frequently than other viruses in the setting of a flu epidemic, although it is not always easy to distinguish between