ARTIGO SEPPI 2014 Gyuliana corrigido
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Estabilidade Térmica em Vidros de Na2O 2CaO 3SiO2 com Diferentes Teores de Li2OG. P. Ribeiro1(IC- PIBIC ), A.A. Cabral(PQ)1
1Physics Department - Federal Institute of Maranhão – IFMA - São Luis MA 65030-001, Brazil e-mail:gyuliannapinheiro@gmail.com legenda: (PQ)Pesquisador (servidor) (IC) Iniciação científica (aluno bolsista)
Resumo: Os parâmetros de estabilidade térmica têm sido propostos para estimar a estabilidade térmica de vidros; tendo em vista que eles são facilmente determinados por Calorimetria Exploratória de Varredura (DSC). Neste trabalho, os parâmetros de Hruby (Kgl), Weinberg (KW) e Lu e Liu (KLL) serão calculados para os vidros de Na2O 2CaO 3SiO2 (NC2S3) com diferentes teores de Li2O (0; 1,9; 4,3; 5,6 e 7,5)%p. Amostras em “bulk” de cada vidro serão aquecidas em cadinhos de Pt-Rh a 10°C/min e em atmosfera de argônio, desde a temperatura ambiente até suas respectivas temperaturas de fusão. Com isso, espera-se verificar a influencia dos diferentes teores de Li2O nos parâmetros de estabilidade térmica.
Palavras-chave: Estabilidade térmica; Parâmetros; Vidro de Na2O·2CaO·3SiO2, Li2O (%p)
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que para formar vidro, um material qualquer tem que ser resfriado a uma taxa suficientemente elevada para impedir a sua cristalização (UHLMANN, 1972, 1983). A taxa mínima que deve ser aplicada é conhecida como taxa critica de resfriamento (Rc), que é um dos parâmetros mais utilizados para se obter a habilidade com que diferentes materiais formam vidros.
A Figura 1.1 apresenta o comportamento da variação do volume específico de um material qualquer em função da temperatura. Quando o material de partida, A, é resfriado lentamente até qualquer temperatura menor que sua fusão, , espera-se obter um material com arranjo periódico bem definido e com ordem de longo alcance. Neste caso, o material A se cristaliza e experimenta uma queda abrupta de volume em BC; ocorrendo assim a sua cristalização. Com a continuidade do resfriamento, o