Artigo Reciclagem
Centro de Ciências da Saúde
Biofísica Molecular
Microscopia Eletrônica de Transmissão
Professor:
Paulo César Piquini.
Acadêmicos:
Tanise Dalmolin
Sabrina Homrich
Vanessa Torbitz
Verônica Dias
Santa Maria/RS, Junho de 2009.
Introdução
O conhecimento detalhado da microestrutura dos materiais permite o entendimento e, em muitos casos, até a previsão das propriedades e do comportamento dos mesmos. Esse conhecimento sempre dependeu da disponibilidade e do aperfeiçoamento de técnicas experimentais. Em 1897 J. J. Thomson anunciou a existência de partículas carregadas negativamente que mais tarde foram denominadas “elétrons”. Em 1924, de Broglie propõe que um elétron em movimento tem propriedades semelhantes a ondas, e Bush, em 1926 prova que é possível focar um feixe de elétrons com uma lente magnética cilíndrica, lançando os fundamentos da óptica eletrônica. Em 1935, Knoll demonstra a viabilidade do microscópio eletrônico de varredura (MEV) e três anos mais tarde um instrumento protótipo foi construído por Von Ardene. Logo, em 1939, Siemens produz o primeiro microscópio eletrônico de transmissão (MET).
Microscópio Eletrônico de Transmissão
O microscópio eletrônico de transmissão é em princípio similar, a um microscópio de luz, apesar de usar um feixe de elétrons em vez de feixe de luz, e uma bobina magnética para focar esse feixe em vez de lentes de vidro. O tecido observado, depois de quimicamente fixado, colocado em plástico e cortado em várias secções finas que foram revestidas com sais de urânio e chumbo, é colocado sob o vácuo do microscópio. Geralmente é obtido um contraste pelo uso de corantes baseados em metais elétron-densos que absorvem ou espalham elétrons, removendo-os do feixe à medida que passam através do espécime. O MET possui um poder de aumento útil de até um milhão de vezes e uma resolução,