Artigo REAd
PESQUISA COM CONSUMIDORES DE BRASÍLIA-DF E NATAL-RN
Gustavo Porpino de Araújo gustavo.porpino@embrapa.br Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – DF / Brasil
Anatália Saraiva Martins Ramos anatalia@pq.cnpq.br Universidade Federal do Rio Grande do Norte – RN / Brasil
Recebido em 07/07/2008
Aprovado em 15/05/2009
Disponibilizado em 20/12/2010
Avaliado pelo sistema double blind review
Revista Eletrônica de Administração
Editor: Luís Felipe Nascimento
ISSN 1413-2311 (versão on-line)
Editada pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Periodicidade: Quadrimestral
Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader.
1. Introdução
A sociedade de consumo, termo utilizado por Baudrillard (2005) para caracterizar um dos fenômenos mais marcantes da sociedade a partir da segunda metade do século XX, parece criar a necessidade de consumir o valor simbólico dos produtos ou serviços ofertados
(FOURNIER, 1998; DAVIS, 2003). O valor simbólico cria motivações hedônicas e favorece a compra por impulso (BABIN; DARDEN; GRIFFIN, 1994). Essa necessidade incessante imposta pela cultura do consumo leva o consumidor a um estado de permanente insatisfação
(SLATER, 2002). A busca de compensações através do consumo, estudada por Woodruffe
(1997), explica em parte o comportamento de compra impulsivo. A análise do comportamento do consumidor precisa ser estudada de maneira mais holística para se entender quais fatores levam os consumidores a comprar por impulso.
Os consumidores são cada vez mais influenciados a comprar. O ambiente dos shopping centers, segundo uma visão crítica ao consumismo (TECGLEN, 1979, PADILHA,
2006), pode ser visto como uma armadilha para capturar compradores em potencial. Outra visão desse ambiente é defendida por Underhill (2004), que define os shoppings como
REAd – Edição 67, Vol. 16, Nº 3 - setembro/dezembro 2010
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COMPORTAMENTO DE COMPRA POR IMPULSO EM SHOPPING CENTERS: