Artigo - Prointer
O consumidor brasileiro foi acostumado a produtos e qualidade limitada, o que ocasionou um condicionamento sempre de marcas próprias. A partir dos anos 90, com a abertura às importações, o fácil acesso a variedade de produtos e qualidade de oferta, os consumidores ficaram mais exigentes e racionais em suas escolhas, o que obrigou os fabricantes a investir na qualidade de seus produtos. O que também foi percebido foi que os consumidores queriam uma enormidade de produtos, mas pagando menos. A solução foi investir em produtos semelhantes.
A confecção de produtos de segunda linha foi uma das alternativas tomadas, pois eram mais baratas, simples em embalagens e formas. Outra solução foi a utilização de marcas próprias dos varejistas.
Resumo
O caminha da Marca
Os caminhos da Marca surgiram na Antiguidade. Símbolos, siglas, selos eram colocados para demarcar propriedades, armas e utensílios.
Na idade média, houve o surgimento das “marcas de comércio” ou trademarks.
Mas somente na Revolução Industrial é que as marcas adquiriram proteção legal e passaram a abranger os comércios, mais conhecidas como “marcas de indústria e comércio”.
O marketing de varejo e o surgimento da marca própria
Entre o final do século XIX e início do século XX, fez com que as marcas se associassem a quem as comercializava ou produzia. A marca hoje em dia, segundo a American Marketing Association, (apud PINHO, 1996, p.14), pode ser definida como: um nome, termo, símbolo ou desenho ou uma combinação dos mesmos, sempre pretendendo identificar os bens e serviços e diferenciá-los dos concorrentes.
A ligação entre marca e comércio fez com que sua evolução fosse mútua. Pois a marca sempre foi a face mais reconhecível de um produto, serviço ou empresa.
Composto de produto no setor supermercadista
Os supermercados brasileiros adaptaram-se ao “composto de produtos”, mais parecido com as antigas mercearias, que além de produtos alimentícios ofereciam de vestuário a