Artigo Produção de Etanol a partir de hidrolisado de mandioca
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
MATÉRIA: ENGENHARIA BIOQUÍMICA
PROFESSOR: MURILO COSTELLI
PRODUÇÃO DE ETANOL A PARTIR DE HIDROLISADO OBTIDO DA
MANDIOCA
JOANNA NEDEL - joki@unochapeco.edu.br
1. INTRODUÇAO
O etanol voltou a ocupar um lugar de destaque no cenário energético do país e do mundo. No caso brasileiro, o álcool renasceu com o surgimento dos carros bicombustíveis, além das várias manifestações de governos e empresas, que mostraram o potencial de mercado e da tecnologia de produção de etanol (OLIVEIRA;
VASCONCELOS, 2006 apud SANTANA et al, 2010).
Atualmente, as indústrias de produção de álcool necessitam do desenvolvimento dessa produção, utilizando como fontes de substratos formas alternativas, sendo uma delas a utilização da mandioca, que contém alta concentração de amido a ser transformado em glicose, possibilitando a fermentação alcóolica.
O processo da fermentação alcoólica caracteriza-se como uma via catabólica, na qual há a degradação de moléculas de açúcar (glicose ou frutose), no interior da célula de microrganismos (leveduras ou bactérias), ate a formação de etanol e CO2, havendo liberação de energia química e térmica (FILHO; MENDES, 2003 apud AGUSTINI &
JUNIOR EMILIO, 2007). Seu controle é feito pela observação de alguns parâmetros, tais como: tempo de fermentação, temperatura, formação do produto desejado, entre
pH,
odor,
açúcares
no mosto,
outros (NOGUEIRA; FILHO, 2005 apud
AGUSTINI & JUNIOR EMILIO, 2007 ).
O processo de digestão chamado hidrólise baseia-se na transformação do amido ou fécula em açúcares fermentescíveis. Realiza-se por via química ou biológica. O
processo químico utiliza ácido para a quebra do amido. Já a hidrólise biológica, a mais empregada atualmente, faz-se por ação enzimática ou pela ação de microbiana de certos fungos (LIMA, 1987 apud AGUSTINI & JUNIOR EMILIO, 2007).
O presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes parâmetros na produção de álcool a