artigo politico
Em um país governado pela impunidade e pela “ Lei de Gerson “, é chegada a era das manifestações populares contra a anarquia ética chamada Brasil. Com a enorme facilidade de acesso a todo o tipo de informação nos dias de hoje, o jovem brasileiro se torna exposto a uma visão mais ampla da sociedade tanto de forma nacional quanto internacional , isto é , se torna muito mais fácil por meio da internet, das redes sociais e afins , a comparação entre o meio de vida verde amarelo com os de outros países , expondo a veracidade do quão anômica é de fato a nossa sociedade tupiniquim. Tendo isso dito, já era de se esperar eventualmente uma indignação universal por parte da população. Com a elite politica manipuladora e o lumpemproletariado manipulado como exceção , o gigante acorda cada vez mas furioso... e cada vez mais burro.
Ir as ruas e cobrar por seus direitos revogados é o dever do cidadão , no entanto, em um país com tantos defeitos desde as suas raízes , quando chegada a hora de clamar por mudanças, se cria uma gigantesca dificuldade em decidir o que de fato se deve mudar primeiro. Somando a indecisão das grandes massas com o infame “jeitinho brasileiro” , as manifestações deixam de ser um grande movimento em prol da evolução da sociedade como um todo e se tornam por fim uma enorme articulação dos interesses egocêntricos de cada um , visando apenas o beneficio próprio.
O cidadão brasileiro olha cheio de orgulho apenas para o próprio nariz, ele não pede mudanças pelo bem de seus irmãos de pátria, mas sim porque ele sabe que com essas mudanças em prática, a sua vida se tornaria deveras mais fácil. A sociopatia cultural da qual vivemos torna sistematicamente impossível mudanças reais para nós, e a situação só se tornará diferente a partir do momento em que passarmos a nos preocupar um pouco mais com os nossos compatriotas de forma geral. Uma vez exterminado o nosso famoso “jeitinho” , ainda serão necessárias soluções