Artigo Plano de Metas
Com base no programa de desenvolvimento criado pela CEPAL-BNDE, que determinava os pontos de estrangulamento e definia o alocamento do investimento em áreas prioritárias, e nos diagnósticos realizados pela CMBEU, o Conselho de Desenvolvimento, criado em 1956, formulou o Plano de Metas, que “que constitui o mais completo e coerente conjunto de investimentos até então planejado na economia” (Luiz Orenstein/Antonio Claudio Sochaczewski). As hipóteses macroeconômicas que sustentavam este plano, as mesmas que usadas pela CEPAL-BNDE, eram de um crescimento anual de 2% na renda per capita, uma redução do coeficiente de importação de 14% para 10% e uma inflação esperada de 13,5% ao ano.
O Plano quinquenal era composto por trinta metas distribuídas em cinco áreas principais: energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação.
Sob a responsabilidade do Setor Público, os setores de energia e transporte receberiam a maior parte dos investimentos (71,3%). As indústrias de base, por sua vez, ficariam com 22,3% dos investimentos, sendo estes de