Artigo Metodologia Ativa Estudo De Caso USP
Alunos aprendem melhor com formas de estudo prazerosas
Metodologias ativas, como estudos de caso, liberam mais neurotransmissores, estimulam e dão mais prazer aos estudantes
Por Thuany Coelho - thucoel@gmail.com
Edição Ano: 46 - Número: 31 - Publicada em: 06/06/2013
Vivemos na era da educação. Esta é, aos olhos da grande maioria, a ferramenta vital do desenvolvimento no mundo atual. E, para o professor da Universidade Anhembi Morumbi e vice-presidente da Abenfarbio (Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico e Bioquímico), Geraldo Alécio, o futuro está nas metodologias ativas. Em palestra no Simpac (Simpósio da Pós-Graduação em Análises Clínicas), na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, o professor falou sobre as metodologias tradicionais e ativas de ensino . Para ele, os métodos utilizados atualmente no ensino superior não são errados, mas também não levam o aluno a obter a “aprendizagem de longa duração”. Nesse processo, o estudante enxerta um novo saber aos saberes anteriores e é determinante para que o mesmo se torne um estudante e, consequentemente, um profissional de alto desempenho. “A melhor forma de ensino é aquela na qual o estudante toma a decisão”, estabelece Alécio. E, para ele, nessa forma, nominada metodologia ativa, o bom professor é aquele que “entra mudo e sai calado” da aula, deixando que os estudantes formem seus próprios pareceres, como acontecerá no futuro quando entrarem no mercado de trabalho.
Diversas são as metodologias ativas passíveis de serem aplicadas. Não há um modelo pronto, Contudo, existem alguns pontos importantes que devem fazer parte. Um deles é o currículo integrado. Segundo Alécio, currículo integrado é aquele no qual são tornados interdependentes diferentes disciplinas, conhecimentos, inicialmente dissociados, com vistas a fazê-los funcionar de maneira articulada. A importância disso vem de que, como afirma o professor, “os problemas reais são, naturalmente, interdisciplinares”, ou seja, na