Artigo Israel

1967 palavras 8 páginas
1 - Introdução
Como enunciou Pascal (2003, pag.128), “A encarnação (de Jesus) mostra ao homem a grandeza de sua miséria pela grandeza do remédio de que ele necessita”, de fato, a grandeza do Plano de Salvação engendrado pela mente de Deus, fazendo com que Cristo se revestisse de humanidade, para satisfazer a sua justiça e levar a tantos quanto deseja à sua obediência, libertos de toda a condenação do pecado, denuncia, sobremaneira, os efeitos da queda em Adão e o estado de total depravação do homem.
O pecado original representa, portanto, a depravação e a corrupção hereditárias de nossa natureza, difundidas por todas as partes da alma, que em primeiro lugar, nos fazem condenáveis à ira de Deus; em segundo lugar, também produzem em nós aquelas obras que a Escritura chama de “obras da carne”(...).(CALVINO, 2006, p. 23)

É necessário elucidar aqui que, conforme Calvino, a depravação e a corrupção pelo pecado original estão difundidas em todas as partes da alma, o que implica dizer que toda atividade cognitiva, sentimental, emocional, todos os atributos de alma do homem foram maculados, de tal forma que ele não exerce suas faculdades psíquicas, e entre elas a vontade, de forma livre, mas sim dominadas pela própria natureza hostil a Deus, que impinge-lhe então uma contaminação.
A depravação e a corrupção lançaram o homem em tal abismo moral, intelectual e existencial, que ele por si só é incapaz de corresponder a Deus. Por si mesmo é incapaz das práticas de boas obras, tudo o que ele é, tende ao mal; o homem está alheio e privado de qualquer bem concernente à salvação. E assim sendo, não pode tomar a iniciativa da reconciliação com Deus, não pode ser pólo ativo de um pacto que lhe garanta novamente o acesso à presença divina e obtenção do seu favor. O homem é inteiramente dependente de um ato gracioso da divindade, que renove suas faculdades psíquicas, que anulem os nefastos efeitos morais da queda, e que restaure sua vontade para que ela se incline ao seu Criador e

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