ARTIGO ISO 14001
Desde meados dos anos 80, o mundo tem se voltado com mais interesse, e é claro por necessidade mesmo, as questões ambientais e de desenvolvimento sustentável. Se levarmos em conta uma sequência lógica, podemos notar que os principais eventos foram o Protocolo de Montreal, a ECO 92 e sua consequente Agenda 21.
O ponto crucial nessa visão de evolução na gestão ambiental foi a publicação da norma ISO 14001 em setembro de 1996. Desde então, cerca de 14000 organizações de todos os portes e setores da indústria em 84 países adotaram a norma. Os setores industriais automotivo, petroquímico e químico e o setor de prestação de serviços são os que possuem o maior número de certificações ISO 14001, sendo a Petrobras, a empresa com maior destaque no cenário brasileiro. A maioria dessas empresas é de médio ou grande porte e impactam significativamente o ambiente.
Com base clara na norma ISO 9001:1994 (qualidade), sendo como essa última, um verdadeiro roteiro do ciclo PDCA, do inglês "plan-do-check-act" - planejar, fazer, checar e agir – a ISO 14001 também utiliza terminologia e linguagem de gestão conhecida. Há uma grande semelhança entre as duas certificações, pois qualidade e meio ambiente geralmente se complementam em uma unidade de negócios. Ambas requerem uma política, objetivos e metas, que os colaboradores sejam competentes, que documentos e registros sejam controlados e que análises críticas pela direção sejam realizadas.
A ISO 14001, cujo escopo é implementar, manter e melhorar um sistema de gestão ambiental para assegurar conformidade com a política ambiental e demonstrar tal conformidade a terceiros, é uma certificação que visa à regulação e normatização de questões ambientais envolvidas numa empresa com atividades industriais, comerciais ou de serviços. É uma ferramenta criada para auxiliar empresas a identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte de suas práticas usuais. As organizações