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INCLUSÃO E EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM PERCURSO HISTÓRICO
RESUMO
Introdução
No âmbito da educação formal, são muitos os desafios e polêmicas que aparecem e têm aparecido, sendo alguns deles as questões relacionadas com a inclusão e a educação especial.
O objetivo deste artigo consiste em apresentar um breve percurso histórico das temáticas acerca da inclusão e da educação especial, demonstrando-se que ações no sentido de contemplá-las remontam ao século XVI, o que permite vislumbrar que essa preocupação não surgiu apenas e tão somente na contemporaneidade.
Espera-se contribuir com esta pesquisa de cunho bibliográfico para um melhor aprofundamento do tema na área educacional por parte dos vários profissionais que se dedicam a fazer da educação um direito de todos, através também da inclusão e da educação especial.
Percurso histórico da inclusão e da educação especial
Falar em educação especial e políticas públicas no âmbito educacional é tocar na questão das pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, sendo que a primeira iniciativa de que se tem registro no campo do atendimento a essas pessoas no Brasil ocorreu em 1600, ainda no Brasil-Colônia, voltando-se para o atendimento do deficiente físico, em instituição especializada particular, localizada em São Paulo, junto à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia (JANNUZZI, 1985).
Logo depois, houve um hiato neste atendimento voltando à cena apenas no século XIX, ocasião em que a educação dos deficientes surgiu de forma oficial, mas muito timidamente e, segundo Mazzotta (1996), apesar das iniciativas oficiais e particulares que aconteceram entre 1854 e 1956 em âmbito nacional, a educação de deficientes na política educacional brasileira só ocorreu no final dos anos de 1950 e início da década de 1960, com a criação de Campanhas para a educação e reabilitação de surdos (Decreto n.º 42.728 de 03/12/57), deficientes da visão (Decreto n.º 44.236 de 31/05/60) e