ARTIGO HAMILTON

Cotas raciais

Análise das ações afirmativas e a reintegração do negro na sociedade

Graduandas
Faculdade de Direito Santo Agostinho

1. Introdução

Desde os primórdios os negros são tratados como seres inferiores, sempre tendo que atuar em papeis de baixo potencial, como no caso da época da escravidão na qual o negro era forçado a realizar trabalhos pesados, a dormirem em qualquer lugar, a comer qualquer coisa, como se fossem animais adestrados na qual seus donos eram os brancos, aqueles que desfrutavam do bom e do melhor, aqueles que maltratavam o negro caso estes não fizessem o que lhes foi imposto. Podemos resaltar também o fato de que o Brasil apesar, de ser um país miscigenado, adotava modelos europeus para seguir, não aceitando a sua diferença. Vários outros aspectos da sociedade brasileira contribuíram para as chamadas discriminações raciais, preconceitos com relação ao negro, ainda hoje no século XXI vivemos em um Brasil preconceituoso, uma Brasil que não aceita sua cor, que exclui as classes mais baixas, um Brasil que quase nada faz para diminuir as diferenças entre bancos e negros. Se fizermos uma pesquisa sobre o poder aquisitivo do branco e do negro será inegável a diferença, nas escolas privadas a maioria dos alunos são brancos, a maior parte da população que ocupa cargos de grande importância no país é branca, os negros geralmente ocupam cargos de segurança, doméstica, entre outros. A educação básica seria essencial para diminuir esse conflito de raças, visto que com um melhoramento talvez fosse possível que o negro se inserisse no ensino superior nas mesmas condições que o branco, sem a necessidade da implementação de políticas públicas neste caso, as ações afirmativas, que de certa forma garantem a “igualdade de oportunidades”, como forma de reparar um dano do passado. A sociedade brasileira precisa de concientizar de que não existe diferenças de raças afinal, a única raça existente no mundo é a raça humana, não importa se somos