Artigo Geoprocessamento
Gabriel Jaime Zapata Guerra
Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, zapata804@hotmail.com
Newton Moreira de Souza
Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, nmsouza@unb.br
RESUMO: Os projetos e as construções de obras civis necessariamente devem ser precedidos de estudos para sua caracterização geológico-geotécnica. Dentre as diversas atividades que envolvem a investigação geológica-geotécnica, a determinação da estratigrafia e, em particular, do embasamento rochoso é de grande importância para definir projetos tais como os de fundações, de barragens e de túneis, por exemplo. Frequentemente, são obtidas somente estimativas pontuais da localização da superfície rochosa em profundidade por meio de sondagens realizadas no local da obra. Torna-se, portanto, necessária a aplicação de métodos de predição espacial para estimar valores deste atributo nos locais não amostrados a partir das medidas feitas de forma local. Ainda assim, também é importante saber quais métodos de interpolação têm melhor desempenho e qual seria o número de sondagens adequado para realizar tais interpolações, visando à obtenção da melhor representação da superfície rochosa com a menor quantidade de sondagens. Tendo em vista o exposto, o objetivo da pesquisa é empregar diversos métodos de interpolação para definir a superfície de contato solo-rocha e observar como estes se comportam ao variar o número de dados amostrais, ou seja, a quantidade de sondagens utilizadas na interpolação. A metodologia geral do projeto consistiu em criar, sobre uma determinada área, uma superfície hipotética (dobra, por exemplo) que representa a interface entre o solo e o embasamento rochoso. A partir da superfície, foram realizadas “sondagens” para obter informações pontuais sobre a localização da superfície de interface solo-rocha e, para cada um dos métodos de interpolação empregados no estudo (média