Artigo Final
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a população começou a perceber a finitude dos recursos naturais para a produção industrial e para a saúde dos indivíduos. Como solução, diversos estudiosos do meio ambiente propunham a implementação da Gestão Ambiental. Segundo a Enciclopédia Britânica, gestão ambiental é o controle apropriado do meio ambiente físico, para propiciar o seu uso com o mínimo de abuso, de modo a manter as comunidades biológicas, para o benefício continuado do ser humano. Este sistema de administração empresarial é que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos para reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza.
Para Jabbour (2010), a mudança de atitude se deve, em grande parte, ao reconhecimento do valor de mercado de uma filosofia ambiental. Essa adoção da Gestão Ambiental é importante para as empresas por diversos motivos, entre eles, associa sua imagem à preservação ambiental, com isso acaba melhorando a imagem da empresa no mercado. Outra grande importância é a redução de energia e materiais gastos na produção do produto. A estratégia tomada pela empresa para melhor sua imagem frente ao público sobre a sustentabilidade é conhecida como Marketing Verde, que surge como uma resposta às pressões exercidas pela sociedade, que requeria uma vida mais saudável em consonância com a natureza (PALHARES, 2003).
A discussão de temas ambientais no contexto organizacional já se mostra como necessidade consolidada, mas os meandros inerentes à produção científica dessa área encontram-se pouco explorados (JABBOUR et al., 2008). Para Van Berkel (2006) apud Anacleto (2012, p.476) os termos “Produção Mais Limpa” e “Ecoeficiência” não têm recebido um reconhecimento estratégico que merecem, sendo frequentemente estigmatizados como tecnologias ambientais. Tais