Artigo Evolu A De VV Pelo Tra Ado
1 COLONIZAÇÃO
O desejo da colonização do solo espírito-santense se deu início no século XVI, mais precisamente no ano de 1534, quando Dom João III assinou a foral da capitania¹ e “[...] à carta de doação a Vasco Fernandes Coutinho de cinquenta léguas de terra sobre a costa do Brasil.” (DE OLIVEIRA, 2008, p.23).
Munidos destes estatutos, Vasco Fernandes Coutinho com mais sessenta homens² embarcou na nau “Glória” no porto de Lisboa em princípios de 1535³ para a colonização da nova terra. Aportando na atual Prainha em 23 de maio de 1535 na
“[...] oitava de Pentecostes (domingo), [...] aproando em uns terrenos baixos, ao fundo de uma enseada, bem junto ao monte Moreno, à esquerda da entrada da baía – que julgaram ser um rio.” (DE OLIVEIRA, 2008, p.37).
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1 - De acordo com os consagrados princípios do direito português, ao diploma em que o soberano transferia elevados atributos majestáticos ao donatário, seguiu-se a concessão do foral,6 em que eram fixados os direitos e deveres dos colonos frente à Coroa e ao capitão.
2 – DE OLIVEIRA, História do Espírito Santo, p.29
3 – ROCHA POMBO, citado por DE OLIVEIRA, História do Espírito Santo (2008, p.31)
Logo se deu ao cultivo da terra, juntamente com a construção de cerca de trinta moradias⁴ moradias⁵ para os colonos na orla e uma capela que daria origem à igreja de Nossa Senhora do Rosário. Estava fundada a Vila do Espírito Santo (futuramente chamada de Vila Velha); Segundo Medeiros e Santos Neves (acesso em 05 abr. 2014) “[...]que por quinze anos seria sede da capitania do mesmo nome.”
Entretanto as dificuldades encontradas para a instalação completa dos portugueses - sejam elas por ataques indígenas ou pelo número reduzido de colonos que contava Vasco Fernandes Coutinho -, fez com ele retornasse a Portugal⁶, Segundo Medeiros e Santos Neves (acesso em 05 abr. 2014)
“[...]em busca de mais homens e de mais recursos para a sua