Artigo de M rio final
Para que melhor se entenda o contexto da Revolução Cubana é pertinente discorrer sobre duas grandes outras revoluções que de certa forma, direta ou indiretamente a influenciou. Contudo, não apenas a Revolução da ilha, mas também uma influência de abrangência global, pelo seu destaque e peculiaridades. Logo, a breve digressão que se segue fará alusão as Revolução Francesa e Americana, de maneira sucinta, porém exemplificativa e embasada no desenvolvimento de Cuba. A França do século XVIII é marcada pela estratificação social, pela injustiça e extrema miséria, a luz do governo de Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta. Em um contexto completamente absolutista, a hierarquia contida privilegiava ao clero e a nobreza, enquanto sua base “piramidal” era composta de camponeses, trabalhadores e por uma “classe média” a burguesia, que não possuía qualquer direito ou influência que fosse ao governo.
O rei comandava todo o país nos quesitos da economia, política, justiça e até mesmo em referência a religião que seus súditos seguiam. Com “mãos de ferro” o maior símbolo de seu poder absoluto e monárquico era a famosa Bastilha, na qual consistia em uma prisão política extremamente desumana. Enquanto o clero e a nobreza viabilizavam seus luxos através do pagamento de impostos dos súditos, a França aprofundava-se em dívidas e os problemas sociais cada vez mais se agravavam em relação à ascendência do desemprego.
Portanto, diante de todas as péssimas condições e a insatisfação popular, eclode a Revolução Francesa, em que o povo vai às ruas com o objetivo de destituir o rei e tomar o poder para “si”. Na qual podemos dizer que se alude a um governo verossímil em