Artigo de química sobre a determinação de álcool na gasolina.
Amanda Damacena (amandadamacenamello@gmail.com), Carlos Matheus Santos de Jesus (carlos-matheus95@hotmail.com), Mariana Damasceno Reis (mariana.d.reis@hotmail.com), Martha Ribeiro Barros (martha_ribeiro@hotmail.com), Valnei da Cruz Nascimento (valneidacruz@hotmail.com)
Palavras Chave: Gasolina, álcool, combustível, legislação, solubilidade, polaridade.
Resumo
A legislação brasileira estabeleceu, por meio da publicação da Portaria nº 143 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que a adição de etanol à gasolina deve ser feita com um porcentual de 25%. Segundo Takeshita, tal procedimento apresenta vantagens e desvantagens, dentre as vantagens, está o aumento do índice de octanagem, cujo benefício é fazer com que o combustível resista a altas pressões, sem sofre detonação antes do momento programado. Dentre as desvantagens, temos o aumento do consumo de combustível por parte dos consumidores. No entanto, verifica-se que diversos postos de combustíveis e de distribuidoras, fazem adulterações na gasolina, misturando-a com etanol em níveis superiores aos permitidos pela legislação. A adição de etanol à gasolina acima do limite traz desde perda de desempenho até danos ao veículo. Assim, tendo em vista que o rigoroso controle dessa porcentagem é de grande importância para os consumidores, o objetivo do presente trabalho é determinar, através do estudo das polaridades de solutos e sua influência sobre a solubilidade em diferentes solventes, a quantidade de álcool em certa amostra de gasolina. O estudo foi dividido em duas partes, primeiramente, mediante o uso de vidrarias de laboratório, foram realizamos experimentos que envolviam a dissolução de diferentes solutos em solventes polares, apolares e anfipáticos. Depois de identificar e catalogar os resultados foi construído um gráfico comparativo das solubilidades a fim de relacionar os resultados obtidos com a literatura acerca do assunto.