Artigo de opinião
Essa desculpa de que “Nós não sabíamos” não “cola” mais. São inúmeras as fontes de informação para evitar a gravidez, mas estas parecem que são ignoradas pelos jovens, e isso resulta nos altos índices dos gráficos que nos dão menos orgulho. Esse problema é de todo o país, mas principalmente dos envolvidos. Muitos dizem que não se precaveram por terem auxílio da escola ou pelos pais não os informarem. Tudo bem, os pais e as instituições de ensino são essenciais para essa tarefa, mas é mais frequente encontrar televisões e até computadores com acesso a internet em locais mais pobres do que pessoas com acesso a educação. E toda a informação extraída desses meios de mídia não conta? Parece que não.
Mas não é justo colocar toda a culpa sobre os filhos. A gravidez na adolescência é um problema familiar, por isso pede que seja resolvido em família, ou seja, com participação dos pais dos envolvidos. Uns usam a desculpa de que os pais são muito rígidos em relação a sexo ou até alguns pais que tentam se esquivar dizendo que não tem intimidade para terem esse tipo de conversa. Sendo assim, o problema já é visto de um modo mais social. A sociedade deveria estimular esse tipo de contato entre pais e filhos, pois o apoio da família é fundamental.
Acredito que esse não é um problema seletor de classes sociais, mas sim, na maioria dos casos, de mentes imaturas, que têm como resolução desse problema as famosas frases “o filho não é meu” ou “meus pais que vão criar mesmo”. Se já tem maturidade para fazer sexo, devem ter maturidade para arcar com as consequências, pois esse problema pede atitude, não desculpas.
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A existência da opção não quer dizer que é obrigatório
Mas é claro que um país onde as maiorias das decisões tomadas devem ter um princípio religioso, a decisão está praticamente