Artigo de opinião- suicídio assistido
Aluna Monique Helen Santos Santana
Faculdade de Ciências Contábeis – 2ª semestre
Componente curricular- Língua Portuguesa como instrumento de comunicação
Ajuda médica para morrer melhor
Suicídio assistido é quando uma pessoa não consegue concretizar sozinha sua intenção de morrer solicitando assim a ajuda de outro individuo para facilitar os “últimos dias”, muitas vezes esse trabalho é feito em clínicas que cobram preços exorbitantes. Atribuir a médicos o fado de matar um paciente me parece um fato considerável, uma vez que o paciente pede para morrer por não aguentar mais as dores e transtornos de sua enfermidade. Atualmente na Suíça pessoas desembolsam cerca de 20 mil reais para terem seu sofrimento aliviado e sua morte antecipada.
Em geral, os doentes querem ter mortes rápidas, se sedando ou exagerando nos medicamentos esperando “morrer com dignidade”. O suicídio assistido é visto por muitos como uma petição profunda de pessoas que não querem ver-se submetidas a um período de extrema vulnerabilidade, e a mesma tem o direito de escolher quando e como morrer, uma vez que a morte já está prevista. Países como Bélgica, Luxemburgo, Holanda e Suíça já aprovam o suicídio assistido, assim pessoas que moram nesses países não tem muita dificuldade para que o procedimento seja aprovado, mas em países onde a religião e o moralismo são exacerbados o governo não regulamentou ainda leis pra reger esse procedimento e as pessoas tem seu pedido negado, muitas vezes estas decidem provocar sua morte de forma mais dolorosas e vagarosas tal como deixar de comer.
Não, eu não falo de eutanásia, ou seja, do desligamento de aparelhos ou dão injeções letais em que pacientes inconscientes, afinal eles não podem decidir por si mesmo uma vez que estão desacordados. Apesar de serem considerados como sinônimos estes são somente semelhantes, usa-se o termo eutanásia quando uma pessoa mata diretamente outra. Por exemplo, quando um médico dá uma