ARTIGO CINETIFICO
3.1 Lutas e mudança de significado do movimento no decorrer da história Desde a préhistória o homem luta, por algo ou para algo. Luta para sua sobrevivência caçando, fugindo, nadando, criando estratégias para aquisição de alimentos e outros. A partir das armas criadas para caça como a lança, o cipó, ou mesmo arremessar pedras, foram criando-se um novo significado para estes utensílios, ou seja, foram se aprimorando para ganhar mais eficiência nos ataques e defesa.
Se estudarmos a etimologia da palavra “arte marcial”, entenderemos que marcial vem de marte, que na mitologia grega era considerado Deus da Guerra, ou seja, a arte de guerrear (PAYNE, 1996). Quando existia o domínio do mais forte para com o mais fraco o que restava era a busca da sobrevivência de qualquer maneira, pois a vida que estava em jogo, um jogo onde a vitória seria viver a derrota morrer.
Assim pequenos povos asiáticos criavam técnicas ou métodos de ataque e defesa para proteger a vida de seus povos e seu espaço, geralmente como nada tinham em mãos além dos materiais para lavoura, criaram técnicas com as mãos vazias.
Foram criadas técnicas de socos e chutes que procuravam ser disparados em pontos vitais para inutilizar o oponente com apenas um golpe, seguindo o principio do mínimo de força com o máximo de eficiência. E quando o oponente se protegia com pesadas armaduras de ferro e socos e chutes não atingiam o corpo humano, a solução era criar uma força centrifuga para perfurar o ferro ou utilizar torções nas articulações, uma vez que as armaduras eram articuláveis para devidas locomoções, ou até mesmo técnicas de estrangulamentos, pois o local mais articulável da armadura estava no pescoço.
Podemos nos ater aqui neste texto apenas aos samurais que exemplificam bem esta evolução das artes marciais. Basta nos remetermos ao filme “O último samurai” que teve como protagonista o ator Tom Cruise, em uma passagem do filme é mostrado o vilarejo dos samurais no meio das