Artigo científico - a jornada de trabalho dos caminhoneiros
A jornada de trabalho do caminhoneiro está intensamente relacionada a outros fatores polêmicos como acidentes, roubos, ingestão de drogas, salários, entre outros. Através de inúmeras pesquisas realizadas pelo Ministerio públido do Mato grosso em 2007 e pela Policia Rodoviária Federal chegou –se a um consenso que as longas horas de trabalho estavam gerando muitos problemas como acidentes nas estradas e o uso de drogas por caminhoneiros afim de evitar sono: os famosos “rebites”, como chamadas por eles[1]. Os rebites trazem sérios problemas, o fato de caminhoneiros dependerem de drogas para não dormir compromete muito a saúde destes. A falta de descanso consequentemente fará com que o caminhoneiro fique mais propenso a sofrer com acidentes arriscando a sua vida e de outras pessoas também. Surgiu, porém, uma nova exigência de consolidação da jornada de trabalho a fim de evitar problemas como estes, amenizando, entretanto possíveis acidentes e o uso de drogas. De acordo com as pesquisas realizadas pela Polícia Rodoviária Federal, constatou que 70% dos acidentes são de caminhões, e pesquisas realizadas no Mato grosso mostram que 51% dos caminhoneiros já ingeriram drogas para ficar acordados e 46% trabalham mais que 16 horas por dia[2]. Pode se chegar a uma conclusão que, ao amenizar a jornada diária de um caminhoneiro refletirá também no número de acidentes. É possível que ocorra menos acidentes, pois não haverá tanto o uso da droga para manter-se acordado, mas em sentido oposto, pode ocorrer de caminhoneiros na tentativa de cumprir metas, insistirem aumentar a velocidade para poder suprir entregas de cargas, e até subir o nível da estatística de que caminhões estão envolvidos em mais da metade dos acidentes no país. Percebe-se uma situação extremamente complexa que não apenas deve ser emitida por Leis, com o objetivo de reduzir certos problemas nas estradas, como também por parte da empresa em que o