Artigo científico (refrigerante)
Nos Estados Unidos, estudos populacionais conduzidos. No período de 1999 a 2002 revelaram que aproximadamente 1/3 dos adultos são obesos e um em cada seis crianças e adolescentes tem sobrepeso.
A situação é semelhante nos demais país desenvolvido e na América Latina, onde inquéritos populacionais indicam uma tendência de aumento na prevalência de obesidade não apenas na população adulta, mas também entre crianças e adolescentes.
No Brasil, dados de pesquisas nacionais identificaram uma tendência de aumento na prevalência de sobrepeso entre crianças e adolescentes.O inquérito mais recente mostrou que o sobrepeso entre os adolescentes brasileiros triplicou desde 1980, alcançando 17% em 2003. A obesidade na adolescência tende a persistir na idade adulta e está associada a graves complicações de saúde 8.
Entre os fatores associados ao aumento da obesidade em crianças e adolescentes, o consumo de bebidas açucaradas tem sido bastante estudado na literatura internacional, com várias pesquisas indicando uma associação positiva entre consumo destas bebidas e ganho de peso 9,10,11,12,13.
No Brasil, os dados mais recentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003) revelar que o consumo de refrigerantes aumentou em até 400%, na população, no período de 1975-2003 apesar desses dados serem preocupantes, a associação entre consumo de bebidas açucaradas e obesidade na adolescência tem sido pouca explorada no país.
Somente um estudo 15, na cidade de Pelotas, Sul do Brasil, com 607 escolares entre 8 e 10 anos de idade, demonstrou associação significante entre o comportamento alimentar inadequado, caracterizado pela ausência do café da manhã e baixo consumo de leite, e obesidade. Entretanto, quanto ao consumo de refrigerantes, não houve diferenças estatisticamente significantes entre obesos e não obesos.
Dados da literatura também indicam que o aumento do consumo de refrigerantes tem reduzido o consumo de leite 16. O objetivo