Artigo cientifico psicossomática
Os grandes povos do passado, Egípcios, Gregos, Fenícios, Persas, Romanos, etc, tornaram-se os baluartes do desenvolvimento humano, em decorrência de sua fome e sede por conquistas, cada vez maiores. Os Egípcios, mestres da matemática, da engenharia e da astrologia, com suas escadas monumentais, “capazes de conduzir seu deus-homem, para as estrelas do pós-vida, era o despertar do raciocínio analógico. Para eles o corpo e a mente eram por demais valiosos, a fim de que num final melancólico, se perdessem nesse mundo. Desenvolveram assim seus conhecimentos em anatomia através da prática da mumificação.
Datado de 1550 a.C., o Papiro Ebers já esboçava uma descrição do corpo humano, de suas doenças e de quadros clínicos detalhados, acompanhados de procedimentos terapêuticos e de prognósticos. (VOLICH, 2000, P. 18)
Todavia de todos os povos antigos, sem sobra de dúvidas o que mais se dedicou no desenvolvimento da mente e do corpo, foram os Gregos. Assim nascia a classe daqueles que cultivavam a mente, os filósofos, e a classe daqueles que cultuavam o corpo, tanto para os jogos quanto para a guerra, como acontecia com os espartanos. A esse povo coube a grande tarefa de passar o bastão do conhecimento através dos tempos.
No período ente 384 a 322 a.C. Aristóteles se apropriou da concepção tripartite de Platão. Considerando a existência de uma alma vegetativa (constitutiva das plantas), uma sensitivo-motora (essência dos animais) e uma pensante e racional, exclusivo do ser humano. A alma estaria ligada ao corpo físico, e toda doença teria também uma expressão associada à psychê.
Segundo VOLICH (2004), Hipócrates (460-380 a.C.) partia da idéia de que a observação dos fenômenos da Natureza se opõe a uma concepção sobrenatural da doença, pois era impossível observar as partes do corpo abstraindo-as do todo. Até sua época, o soma representava apenas o corpo inanimado. Hipócrates