artigo caracterização biomolecular
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
19 a 21 de outubro de 2011
CARACTERIZAÇÃO DE BACTÉRIAS PRODUTORAS DE ÁCIDO INDOLACÉTICO ASSOCIADAS A MILHO (Zea mays)
Patrícia da Silva Rocha (UEG)1 pattysilvarocha@gmail.com Tauana Marques Barroso (UEG)
Micael Rosa Parreira (UEG)
Miguel Fernando Saggin Figueiredo (UEG) 2
Marina Firmino da Silva (UEG)
Enderson Petrônio Brito Ferreira (EMBRAPA)
Claudia Cristina Garcia Martin-Didonet (UEG) ccdidonet@gmail.com Introdução
O milho é um dos principais cereais utilizadas no mundo, e tem grande importância social, econômica e cultural no Brasil. O Brasil produziu em 2011 cerca de 55,7 milhões de toneladas de milho nas duas primeiras safras, apresentando taxas crescentes nesses últimos anos (IBGE, 2011).
A pesar da sua alta produtividade, o milho possui uma elevada sensibilidade a estresse, tanto de natureza biótica e abiótica, com isso o seu cultivo necessita ser rigorosamente planejado e criteriosamente manejado, para que seja atingida a sua capacidade produtiva (ANDRADE, 1995).
Nesse sentido, o manejo do solo e a exploração da biodiversidade dos sistemas agrícolas vêm sendo utilizadas para melhorar a produção agrícola. Uma alternativa para o aumento da produção, manejo do solo e qualidade ambiental, é a associação de culturas com bactérias diazotróficas endofíticas nos cultivares de milho (ROSECH et al, 2007).
As bactérias diazotróficas endofíticas, além do potencial de fixar nitrogênio, podem contribuir para o desenvolvimento da planta através da produção de fitohormônios. Estas substâncias orgânicas são capazes de influenciar processos fisiológicos nas plantas, sendo eficazes em pequenas concentrações (ROSECH et al., 2007; BALDANI et al., 1997;
BASHAN; HOLGUIN, 1997; OKON; VANDERLUYDEN, 1997). Essas bactérias têm sido isoladas de várias espécies de gramíneas, e grande parte