Artigo Borboleta
Resumo
Palavras chaves (manacá, borboleta, bioindicador,poluição)
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Referências Bibliográficas
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INTRODUÇÃO
Por borboletas chamamos as espécies de seis famílias da ordem Lepidóptera, conhecidas por suas asas coloridas e seus hábitos diurnos. Apesar de não proverem serviços ecossistêmicos evidentes, trabalhos recentes mostram que assembleias de borboletas tropicais mudam sua estrutura e composição como resposta a fragmentação, perda de habitat, efeito de borda entre diversos outros tipos de perturbação.
Com o avanço das pesquisas em Biologia da Conservação, nos últimos anos as borboletas conquistaram um lugar de destaque como indicadores biológicos, dada sua sensibilidade comprovada às mudanças ambientais mesmo que muito sutis. Por este motivo, borboletas têm sido usadas cada vez mais em diagnósticos rápidos, estudos comparativos, relatórios de impacto ambiental e monitoramento.
Como indicadores biológicos pode-se citar Methona themisto (Borboleta de Manacá), é uma borboleta da família dos linfalideos que ocorre na mata atlântica brasileira. Tais borboletas têm asas com detalhes de coloração amarela, branca e negra. Costumam adaptar-se ao ambiente urbano que há manacás (brunsfelsi apilosa e B. uniflora), planta que serve de alimento para suas lagartas. As asas podem ter regiões translucidas. Por esse fato, na região do Rio Grande do Sul, são apelidadas de “vitral”.
Devido ao fato de possuírem representantes com tamanhos grandes, coloridos e de fácil visualização, as borboletas podem ser utilizadas como “bandeiras” para conservação e indicadores para monitoramento ambiental.
Dentre os motivos para tais usos de Methona themisto como bioindicador destaca-se o fato de serem comum o ano inteiro, apresentarem grande diversidade, facilidade de amostragem e identificação, ciclos de vidas relativamente curtos e de fácil criação em laboratório. Ainda, respondem rapidamente a alterações ambientais, por serem especialistas em recursos