Artigo bengala Inteligente
Franciele Aparecida de Souza Alves1, Maury Meirelles Gouvêa Jr. 1
1PUC Minas em Contagem
Bacharelado em Sistemas de Informação
fran.aalves92@gmail.com,maury@pucminas.br
1. Introdução
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pessoa considerada cega é aquela que apresenta a capacidade mínima de percepção visual de 0 a 20/200 pés, ou seja, que enxerga à 20 pés (6 metros) de distância à um estímulo que um indivíduo de visão normal enxerga à 200 pés (60 metros), no melhor olho, após correção máxima. Aproximadamente 1% da população mundial possui algum grau de déficit visual. (PARANÁ, 2009). A visão é o sentido mais utilizado pelos seres humanos, que por sua vez possibilita o conhecimento do mundo ao seu redor. É impossível para uma pessoa que nunca teve problemas visuais saber como seria se tivesse nascido definitivamente cego, assim como não imaginar sua reação se ficasse cego mais tarde e enfrentasse as dificuldades de adaptação. Andar em lugares desconhecidos, repletos de obstáculos potenciais, representa um risco para os deficientes visuais. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), um povo só é considerado desenvolvido quando a sociedade se preocupa com seus cidadãos. Conforme dados da OMS, existem hoje mais de 6 milhões de indivíduos com baixa visão no Brasil, com os quais a população brasileira deve se preocupar. Há muito que fazer para diminuir os impactos da deficiência visual, uma das formas seria, por exemplo, tornar acessíveis instrumentos que facilitem na sua locomoção independente, como a bengala. Porém o deficiente visual ao se locomover leva a bengala à frente do corpo para que ela toque o obstáculo antes de tocar seu corpo, porém da cintura para cima não existe nenhuma proteção. A todo o momento são lançados dispositivos de todos os tipos, alguns apenas para sustentar os desejos das pessoas. Porém outros são criados com o propósito de realmente ajudar quem precisa, podendo fazer