Artigo baseado no Livro Escravidão e Razão Nacional.
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de Ciências Sociais
Matéria: Formação Histórica e Social do Brasil
Professor: Roberto Ribeiro Corrêa
Artigo baseado no Livro Escravidão e Razão Nacional.
Aluno: Manoel Augusto da Silva Neto
Matricula: 10011002501
Introdução O texto de José Murilo de Carvalho é rico e mostra claramente o aspecto econômico da escravidão, que é definido como razão principal para tardia extinção do trabalho escravo no Brasil, a dinâmica do texto é feita de pros e contras definidos por agentes religiosos e filosóficos. Mostrando que no dado contexto histórico Portugal necessitou da escravidão para o desenvolvimento da colônia e em primeiro lugar da metrópole.
Religiosos, Filósofos e Liberdade no Hemisfério Norte
As correntes abolicionistas tiveram seu inicio no século XVII predominantes nos Estados Unidos e Europa, tendo sido encorajadas em primeira mão pelo grupo religioso Quaker, também conhecidos como Sociedade Religiosa dos Amigos, idéias iluministas e razões religiosas começavam a fazer parte da construção de uma sociedade que não mais toleraria a escravidão como fonte de lucratividade. Dentre os argumentos iniciais encontramos a deixa de Willian Edmundson que em 1676 atribui os pecados existentes na ilha de Barbados a ocorrência da escravidão e não o contrario, visão esta que é adversa a fala de Santo Agostinho que afirmava a escravidão como consequência do pecado. Após o movimento de renovação religiosa “O Grande Despertar” a posição antiescravista Quaker foi declarada, alguns membros dos grupos Quaker da América foram expulsos por comercializarem escravos. Em 1787, Londres, é criada a sociedade para abolição do tráfico de escravos, tendo por sua maioria de frenquentadores os Quakers, que pregavam a igualdade entre o escravo e o homem livre, vendo a escravidão ser erradicada das colônias inglesas o próximo passo