Artigo 558
Viviane Schier Martins (UNICENTRO), Solange Seling (UNICENTRO), Avanilde Polak (Orientadora – Dep. de Letras/ UNICENTRO), e-mail: tinschak@yahoo.com.br
Palavras-chave: derivação, prefixação, sufixação.
Resumo
Tanto os sufixos como os prefixos formam novas palavras que mantém uma relação de sentido com o radical derivante. Temos assim, duas formas de derivação. Sendo estas, prefixal, dada pelo emprego de afixos a esquerda da base, e derivação sufixal, dada pela junção de um afixo a direita da base. Trataremos aqui as diferenças entre derivação prefixal e derivação sufixal mostrando assim, como se dão tais processos na língua portuguesa.
Introdução
Partindo do pressuposto que “os prefixos são mais independentes que os sufixos, pois se originam em geral, de advérbios ou preposições que tem ou tiveram vida autônoma na língua”, (CUNHA, 1984, p.103) pode observar-se que tanto os sufixos como os prefixos formam novas palavras que conservam de regra uma relação de sentido como o radical derivante, assim, podemos estabelecer duas formas de derivação: a) prefixal: oriunda do emprego de prefixos; b) derivação sufixal: dada pela junção do radical a um sufixo. O que propomos neste trabalho é estabelecer as diferenças entre ambas e mostrar como se dão tais processos na língua portuguesa.
Materiais e métodos
O presente trabalho resulta do estudo comparativo entre a derivação prefixal e a derivação por sufixação, com base nos referenciais teóricos de Cunha (1984), Kehdi (1992), Macambira (1993), Monteiro (1991) e Silva (1994).
Derivação: prefixos e sufixos
Derivação, segundo Valter Kehdi (1992), é “o processo geral de formação vocabular em que a uma base se agregam formas presas denominadas afixos: prefixos (formas presas à esquerda da base) e sufixos (formas presas à direita da base). Por exemplo em deslealdade, à base leal se anexam o prefixo des- e o sufixo –dade.”
Segundo Valter Kehdi