Articulações na cadeia produtiva
A mudança no regime de regulação induziu o crescimento da participação de empresas estrangeiras na indústria brasileira, a renovação de produtos pela aceleração da introdução no país de inovações geradas no exterior e grandes pressões por redução nos custos de produção.
Essa trajetória de evolução influenciou fortemente o desempenho dos fornecedores do segmento de equipamentos eletrônicos localizados no país. A eliminação de restrições não tarifárias a importações permitiu o acesso a uma grande variedade de componentes e peças antes não disponíveis às empresas locais no país. Apesar de a substituição por importações ter significado maior atualização tecnológica ou redução de custos de insumos para a indústria montadora, acarretou também o crescimento de custos financeiros associados à importação e à necessidade de manter maiores estoques de insumos. A grande redução ou eliminação das alíquotas sobre componentes resultou em diminuição dos custos de importação, que veio a se somar às demais medidas de caráter institucional e às mudanças na estrutura patrimonial e condições de concorrência na indústria eletrônica brasileira, tendo como consequência a queda dos índices de nacionalização da produção e o enfraquecimento das cadeias produtivas no país. Demandas mais sofisticadas são majoritariamente atendidas pelas importações e os recursos investidos em desenvolvimento tecnológico são apenas suficientes para formar os quadros básicos necessários à atividade produtiva. Observa-se futuro, desenvolvimento no setor de P&D, através de incentivos de empresas.
Regime de Incentivos e Regulação da Concorrência No regime de incentivos e regulação da concorrência da década passada foram utilizados instrumentos similares ao da maioria dos países desenvolvidos e de industrialização recente, como compras do governo, subsídios e outros incentivos financeiros à capitalização das empresas do setor e, principalmente, proteção do mercado