Articulação ensino/trabalho na enfermagem
O que vem sendo observado é que a formação dos dos docentes não é resgatada nos serviços para a articulação com o trabalho e sim uma relação mais utilitarista, não se constituindo em cenário de construção de um novo saber que parta da experiência concreta da produção de serviços de saúde vivenciada nesses campos.
A utilização desses serviços apenas por ocasião de ensino prático, torna essas atividades artificiais, no qual o ensino incidental ganha espaço como a única forma de prática se configurando apenas como execução de técnicas, especialmente das que não foram ainda realizadas pelos discentes, ou seja, os alunos são transformados em mão de obra para os serviços e passam a exercer atividades totalmente desarticladas da formação.
No contexto de articulção ensino/trabalho, há que se considerar a questões que se refere às visões de saúde e educação antes de se igualar às experiências como se fossem totalmente assemelhadas.
A essas estratégias de intervenção deverão incorporar como objetivo teórico, os princípios do SUS, das propostas de construção de novos modelos de atenção, de qualificação da força de trabalho e do controle social. Propondo desenvolver modelos de qualificação e formação de força de trabalho para o setos, buscando maior coordenação entre as instituições e seus atores.
Propõe, também estabelecer mecanismos para garantir a efetividade, eficácia, integralidade e qualidade dos serviços de saúde. Como condição necessária para a implantação e institucionalização dos modelos, aponta a adesão de atores que se comprometam com esses presupostos e a criação de um sistema de informação para