Artesanato como elemento da cultura cearense
Jean Carlos Amorim Araújo
Michel Freire Porto
Priscila da Silveira
Raquel Taysnara Rocha da Penha
Samyra Gomes de Lima
Bacharelado em Administração
Professor Nazareno
RESUMO
Neste artigo apresentamos o Artesanato Cearense, cujo qual já possui ocorrência registrada em mais de 600 municípios da região Nordestina, possuindo onze tipologias e 57 segmentações. Contempla produtos como imagens sacras, esculturas, jarros, mobiliário, tapetes, acessórios do vestuário, calcados, brinquedos, instrumentos musicais, utilitários para o lar, trajes típicos, redes, mantas, artigos de cama, mesa e banho, miniaturas, doces de frutas regionais e bebidas de frutas regionais típicas, testemunhos do talento inato de uma gente que usa as mãos para transformar em arte todo o seu infinito potencial criativo. Além disso, o Nordeste possui grande potencial turístico, cujo fluxo potencializa o desenvolvimento do artesanato, o qual, em si, e uma fonte de encantamento para os visitantes da região. Nesta perspectiva, estimular o desenvolvimento do artesanato nordestino significa abrir possibilidades de atenuação das desigualdades sociais verificadas na região, além de promover a preservação de valores da cultura popular local.
Palavras-chave: Artesanato; Cultura; Nordeste; Ceará.
1. INTRODUÇÃO Segundo a terminologia, o Artesanato é a atividade predominantemente manual de produção de bens no qual se admite a utilização de maquinas ou ferramentas, desde que não dispensem a criatividade ou a habilidade individual e de que o agente produtor participe, diretamente, de todas ou quase todas as etapas da elaboração do produto. A definição comporta uma ressalva quanto à diferenciação do artesanato propriamente dito dos chamados trabalhos manuais, que, pelas suas características gerais, poderiam ser inseridos no contexto desta definição sem prejuízo do seu entendimento. Desta forma, para este diagnostico, devem ser excluídos do conceito