ARTES VANITAS
Componentes: Isabella Alcântara Kiara Luiz Gabriel Thaís Araújo
INTRODUÇÃO Este trabalho se propõe explanar sobre artes vanitas, seu período histórico, principais características, importância, objetivo e mostrar alguns exemplos. A palavra “vanita” vem do latim com o significado de vacuidade, futilidade. Quando analisada na história da Arte, é interpretada como “vaidade”, podendo ser compreendida como crítica à insignificância da vida na Terra e à efemeridade da vaidade da vida humana. O termo foi associado às artes na “DanseMacabre” (dança da morte), na citação “Memento mori” (lembra-te que morrerás) e “Arsmoriendi” (a arte de morrer). As artes vanitas são aquelas que evocam a vaidade do mundo terreno, representando objetos e coisas inanimadas como flores, frutas, peixes, legumes, caças, etc. Estão diretamente associadas com o estilo “Still-life” (natureza morta) e sempre são relacionadas como lembretes da inevitabilidade da morte. Elementos mórbidos, macabros e sombrios que mostravam a verdade sobre o ser humano ter um fim estavam sempre presentes nas composições artísticas.
DESENVOLVIMENTO
A Vanitas é um dos temas do gênero da natureza-morta que foi muito comum em toda a Europa no final do século XVI, por todo o século XVII (seu período áureo) e início do século XVIII. O termo Vanitas provém de um versículo do Eclesiastes, que pertence aos chamados livros sapienciais do Antigo Testamento, e parte da ideia de que tudo é vaidade: “Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (no latim, Vanitas Vanitatum Dixit Ecclesiastes, Vanitas Vanitatum et Omnia Vanitas) (ECLESIASTES, 1:2).
As vanitas são a expressão de uma curiosa identificação epocal, do diverso sincrónico, pois cruza transversalmente o universo contraditório das mentalidades, num século de grande cisma religioso, o cinquecento, reforma e contra-reforma subitamente irmanando-se numa severa atitude moral condenadora dos excessos