Artes no Egito
As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos.
Pintura Egípcia
Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).
Os egípcios constituíram uma das civilizações mais ricas, longas e misteriosas da antiguidade. Desde aproximadamente 3000 a.C. até o século IV d.C., o Egito prosperou em torno do Rio Nilo, praticamente isolado, sem influências de outras culturas, até seu domínio pelos romanos. Assim, não foi difícil construir um estilo artístico quase imutável, por mais de 3000 anos de história. Com uma organização social intricada, a religião permeando todos os setores da vida, influindo na interpretação do universo e em toda a organização social e política do povo egípcio, as expressões artísticas só podiam a estar a serviço da religião, do Estado e do Faraó, representante máximo desta civilização.
Este povo acreditava na existência de deuses que influíam em tudo e também na vida após a morte, muito mais importante para eles que a vida presente. O faraó era considerado como um deus sobre a terra, representando assim os homens junto aos deuses e estes junto aos homens. Estas crenças determinaram principalmente a arquitetura, pois os monumentos mais importantes desta civilização são os túmulos e os templos. Destaca-se, naturalmente, a construção de pirâmides para enterrar os faraós, que