Artes góticas
A arte Gótica divide-se em quatro períodos: Primitivo, Lanceolado, Irradiante e Flamejante.
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se “Arte Francesa ”.
Escultura:
A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interiro das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.
Pintura:
Utilizada de forma narrativa, de fuga da realidade, com fundo dourado e colorido marcante. Deformava-se a imagem em função da arquitetura verticalista. Extremamente coerente com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Tais técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros.
Arquitetura:
Sobre as características da arquitetura gótica encontra-se que: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. A arquitetura gótica medieval, entre os séculos XII e XVI, caracterizada pela forma ogival das abóbadas e dos arcos, bem como o revivalismo gótico que alastrou pela Europa no século XIX e nos primeiros anos do século XX,