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27/11/2013 | Curitiba - PR | 3 comentários
Rosana Martins Pio Rev: 27/11/2013 Rosana Martins Pio
Rosana Martins Pio
Nossa escola possui vários alunos com deficiência e já possuímos uma acessibilidade apropriada para esses estudantes. O maior problema ainda está com os alunos com deficiência física e intelectual, pois o preconceito e a falta de informação ainda são grandes, dificultando o trato com os mesmos.
Como professora de Educação Física escolar ainda não havia nenhum conhecimento relacionado à educação inclusiva. Fiquei realmente muito perdida quando me deparei com os estudantes com deficiência, pois não tinha o conhecimento necessário para ministrar as aulas e acabava, muitas vezes, dando aulas para os alunos sem deficiência e uma aula para os estudantes com deficiência.
Ao começar o curso e desenvolver o projeto foi como se abrisse um novo horizonte, pois pude visitar instituições e coletar informações preciosas e relevantes para ministrar as aulas e montar o meu projeto, que tem três objetivos: a informação para professores, pais e equipe administrativa pedagógica e sugestões para professores de Educação Física ministrarem suas aulas, utilizei entrevistas informais e muita leitura de artigos, sites e livros para desenvolver o projeto.
As dificuldades foram muitas: tempo (trabalho em três turnos, mais finais de semana), não tive um apoio muito eficaz na escola e equipe pedagógica, dificuldade de patrocínio para a publicação da Cartilha Educativa, acabei utilizando recursos próprios para a diagramação da cartilha (apenas um pequeno patrocínio para dividir este custo).
Pude contar com o incentivo de alguns parceiros: projeto Comunidade Escola, e da Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais (CANE). A mãe de meu aluno V. (deficiência física e paralisia cerebral) foi maravilhosa dando todas as informações necessárias para poder trabalhar com ele nas aulas de Educação Física.
Foi uma experiência riquíssima,