Artefato
Laís Regina Pilatti*1, Luiza Marinho Rila*2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina
Avenida Mauro Ramos, 755 - Florianópolis - SC, 88020-300 radiologiaifsc@gmail.com 1laisrpilatti@hotmail.com
2luizarila@gmail.com
Resumo — Esta revisão sistemática trata-se de uma pesquisa bibliográfica baseada em uma edição integrativa de trabalhos já publicados e livros consagrados, que geram conclusões sobre o tema de interesse. A abundância de informações relacionadas aos artefatos provenientes de falhas, tanto dos detectores, como do aparelho de Tomografia Computadorizada em si, instigou a dupla a unificar informações desta área da saúde e da Física, com o objetivo de evidenciar o quão é necessário ter-se conhecimento dos quatro tipos de artefatos de imagens abordados e como evitá-los, por estes serem prejudiciais à qualidade da imagem final do exame.
Palavras Chaves — artefatos; tomografia computadorizada; qualidade; imagens tomográficas; hardware.
I. Introdução
A tomografia computadorizada é um método de formação da imagem em que a radiação ionizante é transformada em sinais elétricos. O paciente, inserido em um tomógrafo, é submetido à exposição de raios X compostos sob diversos ângulos e, assim, são obtidas imagens de cortes reconstruídos a partir de um sistema de computação integrado (SANTOS, 2009). Nessa reconstrução podem ocorrer alguns erros, chamados de artefatos, que podem ocorrer por problemas no software, no hardware ou até mesmo por movimentação ou tamanho do paciente. Dentre os tipos de artefatos, temos o efeito algoritmo, artefatos de movimento, efeito de volume parcial, artefatos causados por alta concentração de contraste, artefatos metálicos, distorção geométrica, artefatos em anel, beam hardening e artefatos causados por posicionamento impróprio. Neste artigo iremos descrever quatro destes problemas que são ocasionados pelo hardware.
II. Materiais e Métodos