Arte
Com o crescente alastramento do protestantismo, a Igreja Católica promove o movimento da contra-reforma. A época foi marcada por várias crises religiosas, e o Concílio de Trento, realizado em 1545 a 1563, teve como conseqüência uma grande reformulação no Catolicismo em resposta à Reforma protestante. A disciplina e a autoridade da Igreja de Roma foram reafirmadas, estabelecendo-se a divisão da cristandade entre católicos e protestantes utilizando o barroco como principal instrumento de afirmação e persuasão da fé cristã.
Nos Estados protestantes, onde havia condições favoráveis à liberdade de pensamento, a investigação científica iniciada no Renascimento pôde prosseguir. Já nos Estados católicos, desenvolveu-se um movimento chamado Contra-Reforma, que reprimiu as manifestações culturais ou artístico, que pudessem contrariar as determinações da Igreja. É quando a Companhia de Jesus, reconhecida pelo papa em 1540, passa a dominar quase que inteiramente o ensino, exercendo um papel importante na difusão do pensamento católico aprovado no Concílio de Trento.
A Inquisição, que se estabeleceu na Espanha e em Portugal ameaçava cada vez mais a liberdade de pensamento. O clima geral era de repressão e austeridade.
Em suas origens, o barroco esteve associado a uma pérola disforme e irregular, evidenciando a idéia de exagero, mau gosto e falta de lógica em relação ao estilo clássico do Renascimento. A exuberância de formas e a